sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Álbuns Nacionais 2010 #01 - 10

2011 chegou, com ele também as diversas premiações dos melhores do ano (passado) consigo. Bom, eu adoro fazer listinhas, logo, selecionei os meus 10 discos favoritos. E olhe, a safra de novos artistas brazucas foi farta, tem para todos os paladares.

#01 - Efêmera (Tulipa Ruiz)

Voz límpida e delicada, nome de flor e um disco que vai bem a qualquer momento, assim é Tulipa Ruiz. A mais grata surpresa da música popular braisleira canta seu cotidiano em onze faixas. Sem medo de dizer, uma das mais belas vozes que já ouvi. A jovem paulistana de "efêmera" não tem nada, vida longa ao seu talento! O single matador: Às Vezes; as dançantes: A Ordem das Árvores; Brocal Dourado e Efêmera; e a balada Do Amor, fazem deste o melhor álbum do ano (passado).


#02 - Feito Pra Acabar (Marcelo Jeneci)

Músico de longa estrada, Jeneci escolheu o momento exato para lançar uma obra-prima. Não se engane com o título, sua música veio pra ficar! O lirísmo dos arranjos e as letras românticas, sem medo de soar piegas, ou meio Roberto Carlos, como em: Quarto de Dormir. As lindas: Dar-Te-Ei; Felicidade e Pra Sonhar. As dançantes: Copo D'Água; Café com Leite de Rosas e Pense Duas Vezes Antes de Esquecer. Álbum obrigatório pra quem gosta de música brasileira de qualidade.


#03 - Lero-Lero (Luísa Maita)

Depois de ter suas composições gravadas por Virgínia Rosa e Mariana Aydar, eis que Luísa Maita, enfim, estréia com um disco repleto de boas letras e sambas certeiros. Compositora de mão cheia, Maita escreveu uma das mais belas canções do ano : Fulaninha; causos do morro carioca: Desencabulada; ou mesmo seu cotidiano: Alento. Mais uma cantora/compositora talentosa da nova geração, guardem esse nome!

#04 - Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias (Vanessa da Mata)

Depois da obra-prima Vermelho, tudo que Vanessa da Mata fizer será comparado ao disco de 2007. No entanto, o seu 4° trabalho (de inéditas) não deixa a desejar em momento algum, mantém o alto nível. Seja narrando as pequenas alegrias: Bicicletas, Bolos e Outras Alegrias; criticando o consumismo: Bolsa de Grife; em parceria com Gilberto Gil: Quando Amanhecer; ou simplesmente apaixonada: Te Amo. Vanessa da Mata agrada sempre!

#05 - Do Amor (Do Amor)

O que acontece quando um grupo de músicos tarimbados se reúne pra tocar, por pura diversão? O homônimo e divertidíssimo álbum de estréia da banda Do Amor. É um disco de rock, vale salientar, que visita os mais diversos lugares do país, Bahia: Pepeu Baixou em Mim; Pará: Isso é Carimbó; Rio de Janeiro: Morena Russa. A impagável regravação de Lindo Lago Do Amor! Afaste os móveis da sala e aperte o play.


#06 - Apanhador Só (Apanhador Só)

Os gaúchos do Apanhador Só lançaram um dos melhores discos de estréia de 2010, só tem um problema: conseguir parar de escutar Um Rei e o Zé, a primeira faixa das treze. Aperte repeat em Prédio; Nescafé (uma das melhores canções de amor do ano); e já no finalzinho do disco: E Se Não Der. Enfim um grupo de rock de qualidade e com conteúdo.



#07 - Ponto Enredo (Pedro Luis e a Parede)

O Plab soa menos samba neste novo trabalho, mas não menos interessante. A produção é assinada por ninguém menos que Lenine. Com participações especiais de Zeca Pagodinho (Ela tem a Beleza que Eu Nunca Sonhei) ; Roberta Sá (Luz da Nobreza) e o próprio produtor (4 Horizontes). Após um jejum de 7 anos, eis mais um trabalho de qualidade dos cariocas.




#08 - Quando o Canto é Reza (Roberta Sá e Trio Madeira)

Até agora Roberta Sá não errou em nada, são quatro álbuns excelentes. Em seu terceiro disco (de estúdio), ela contou com a luxuosa participação do Trio Madeira e o repertório do sambista baiano Roque Ferreira. Um disco para ser apreciado, com arranjos ricos e produção impecável. Ouçam: Chita Fina; Água da Minha Sede; Tô Fora e Xirê.


#09 - Las Venus Resort Place Hotel (Cibelle)

Cibelle se jogou no brega, flertou com o circense, namorou a tropicália e ainda se tornou Sonja Kahalecallon, recepcionista de um resort intergalático. O seu terceiro álbum é completamente diferente do antecessor e genial na mesma medida. Destaques para: Lightworks; Frankestein; Escute Bem e Sapato Azul.

P.S.: Dá uma sacada na arte da capa, tinha de ser Cibelle, FODA!!!



#10 - Vermelho (Nina Becker)

Longe da Orquestra Imperial, Nina Becker lançou seus primeiros trabalhos: Azul e Vermelho. O resultado: dois agradáveis e delicados álbuns, como sua voz. O balanço, samba-canção, de Toc Toc é para dançar a dois, de preferência a beira-mar. Atenção para De Um Amor em Paz e Lágrimas Negras.

Um comentário:

  1. UHUL!
    Finalmente de volta sete notas

    Bom, quanto à lista confesso que não escutei boa parte dos álbuns, MAS
    1_ROCK
    2_GAÚCHO
    3_LOGO: ME interessei bastante pelo 6º lugar: Apanhador Só. Se for tão bom quanto Pública: tá valendo!!

    Fiquei curioso também com o 9º lugar , esse disco da Cibelle com uma capa meio "Mundo Imaginário de Dr. Parnassus"

    Quero só ver us gringos agora ;]
    \o/

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